Como já havia sido adiantado pelos advogados de defesa, Armando
Gonçalves e Josias Domingos, Alexsandro Neves dos Santo, acusado de
ter envolvimento no assassinato da alemã Jennifer Kloker, negou ter
efetuado o disparo que matou a jovem em fevereiro de 2010. Ele disse ter
sido contratado por R$ 5 mil por Delma Freire, condenada como mentora
do crime, para levar o carro da família, com o objetivo de aplicar um
golpe contra a seguradora. Em seu julgamento, que acontece nesta
quarta-feira no Fórum de São Lourenço da Mata, Alexandro disse ainda
que acredita que o companheiro da vítima, Pablo Tonelli, efetuou o
disparo.
Antes dele falou a testemunha de defesa, o
perito do Instituto de Criminalística (IC) Gilberto Palhares. Ele
confirmou a versão dos advogados, de que é impossível passar pólvora
em um aperto de mãos. A ideia é provar que Alexsandro não efetuou o
disparo que matou Jennifer. Segundo a defesa, ele foi contratato por
Delma Freire, mandante do crime, para sumir com o carro da família e
dar um golpe na seguradora, pelo que receberia R$ 5 mil. De acordo
com os advogados, o GPS apontou quer o carro saiu do quadrante do
crime com um minuto e Alexandro não poderia ter matado a vítima e, em
um minuto, sair dirigindo. Eles querem provar que um dos Tonelli,
Pablo ou Ferdinando, teria efetuado o disparo, já que a perícia
encontrou pólvora nas mãos dos dois.
O primeiro a depor
hoje foi o delegado Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídos e
Proteção a Pessoa (DHPP), confirmou nesta quarta-feira, que Alexsandro
Neves dos Santos confessou, em seu segundo depoimento, ter efetuado o
disparo que matou a alemã Jennifer Kloker, em fevereiro de 2010.
Testemunha de acusação no julgamento do réu que acontece hoje no Fórum
de São Lourenço da Mata, ele acrescentou que, durante a reconstituição
do crime, o suspeito confirmou a posição e o local onde teria atirado e
detalhou como dirigiu o veículo com a palma das mãos para não imprimir
as impressões digitais no volante, o que teria aprendido em um curso
de vigilância.
O crime
O crime
O
assassinato da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker, de 22 anos,
aconteceu na noite do dia 16 de fevereiro de 2010, uma terça-feira de
carnaval, às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, Região
Metropolitana do Recife.
Motivação
Motivação
A
morte da alemã foi motivada pela existência de um seguro de vida
avaliado em R$ 1,2 milhão. Inicialmente, os envolvidos alegaram que
Jennifer foi sequestrada por dois motoqueiros após um assalto. Após
ouvir testemunhas e receber informações do GPS do carro usado pela
família, a polícia começou a montar o quebra-cabeça.
Acusados
Acusados
Os
sogros de Jennifer, Delma Freire e Ferdinando Tonelli, O marido da
alemã, Pablo Tonelli, e o irmão de Delma, Dinarte de Medeiros. Os
quatros foram julgados e condenados em dezembro passado.
Fonte: Informações da repórter Marcionila Teixeira
Fonte: Informações da repórter Marcionila Teixeira
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