
"Já mandamos os ofícios para Sport, Náutico, Santa Cruz e a Federação Pernambucana para reuniões em dias separados. Vamos apresentar a concepção e a modelagem econômica do projeto e saber se algum clube está disposto a se integrar a ele. Vamos tratar principalmente da parte pós-Copa e conhecer os interesses dos clubes de mandarem alguns jogos na Arena depois do Mundial. Não precisam ser todos os jogos. Podem ser apenas partidas de grande porte”, destacou o secretário da Casa Civil e coordenador do Comitê da Copa de 2014, Ricardo Leitão.
O secretário negou que a iniciativa de chamar os clubes para tratar da Arena Capibaribe tenha a ver com o anuncio do projeto da Arena Recife, do Náutico, feito em parceria com a empresa portuguesa Lusoarenas. O projeto governamental para o Mundial será concebido nos moldes de PPP (Parceria Público Privada).
“Já fizemos essa apresentação do projeto em audiências públicas e para o Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia). Chegou a vez dos clubes. Até porque a aceitação de um deles como nosso parceiro vai interferir em alguns pontos da licitação pública para a construção da Arena”, revelou Leitão. A licitação deve ser publicada em dezembro.Entre os clubes, o Náutico segue sendo o mais cotado para firmar acordo para assumir a Arena Capibaribe. Mesmo com os alvirrubros trabalhando paralelamente para ter o “seu” estádio. “Por enquanto, estamos fechado com a Arena Recife, mas vamos ouvir o que o Governo tem para nos falar. Até hoje o que eu sei sobre o projeto de São Lourenço da Mata foi o que saiu na imprensa”, afirmou o presidente Maurício Cardoso.
Já o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, adiantou não poder aceitar o convite para ser parceiro no projeto. Segundo o dirigente, a FPF não tem dinheiro. “O projeto é de R$ 400 milhões. Eu não tenho nem R$ 400.” Os presidentes de Sport e Santa Cruz não foram localizados para falar sobre o assunto.
Do Jornal do Commercio
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