
Da meta de 44.706 unidades habitacionais previstas para Pernambuco, 17.882 são para famílias que ganham de zero a três mínimos. Foto: Alexandre Gondim/DP/D. A Press - 13/5/09
É um dos índices mais baixos do país, à frente apenas do Amapá (0,2%), Ceará (1,6%), Amazonas (3,7%), Rondônia (3,9%) e Paraíba (4,7%). Os empresários temem que os recursos previstos para o estado acabem sendo transferidos para onde o programa está mais avançado.
Da meta de 44.706 unidades previstas para Pernambuco, 17.882 são para famílias que ganham de zero a três salários mínimos. Outras 17.882 serão destinadas a quem recebe de três a seis salários mínimos. E as 8.941 unidades restantes irão para famílias que ganham entre seis e dez mínimos. As propostas já abarcam 50% da meta. "Nós já temos muitas propostas apresentadas aqui. O problema não é esse. O problema é na contratação. A Bahia, que é um dos estados mais adiantados, já está com 31,8% da meta contratada, o que representa R$ 1,06 bilhão. E nós ainda estamos em 5,4%", destacou o presidente da Ademi-PE, Marcello Gomes.
Ele lembrou que só o subsídio previsto para as unidades mais populares chega a quase R$ 1 bilhão. Dinheiro que está deixando de circular na economia local. Segundo a Companhia Estadual da Habitação e Obras (Cehab), Pernambuco tinha - até 30 de novembro - 217 mil inscritos com renda de até três salários mínimos para concorrer a uma das 17.882 unidades. Os primeiros cinco lotes disponibilizados pelo governo do estado foram arrematados pela Bairro Novo, subsidiária da Odebrecht Realizações Imobiliárias. A empresa irá construir 4.272 unidades: 848 em Olinda, 3,2 mil em São Lourenço da Mata, 144 em Paulista e 80 no Recife.
Os projetos qualificados já estão em análise pela Caixa Econômica Federal. A construção será iniciada após aprovação. A expectativa é a de60 dias. Mas pode levar mais tempo, diz Avelar Loureiro, diretor da Ademi-PE. Ele reclama da demora do departamento de engenharia da Caixa. "O que ocorre hoje é que estamos encontrando uma dificuldade muito grande dentro da Caixa no setor de engenharia. Todos os outros setores estão amplamente sincronizados com o Minha casa, minha vida. Mas a área de engenharia não chegou junto". Segundo Avelar, existem projetos sendo analisados há mais de 120 dias.
Questionada pela reportagem do Diario, a Caixa divulgou a seguinte nota: "Em resposta à reclamação sobre o suposto não cumprimento dos prazos de engenharia no programa Minha casa, minha vida, a Caixa Econômica Federal informa que o prazo para análise de empreendimentos do programa começa a ser contado a partir do momento em que a documentação apresentada pela construtora esteja completa e compatível com o projeto apresentado. Convém salientar que em Recife e Região Metropolitana os empreendimentos nessas condições têm sido avaliados dentro do prazo estipulado peloprograma". O prazo é de 45 dias.
Fonte: Diario de Pernambuco
eu acho q existe muita burocrasia e tem demorado bastante pois o povo de baixa renda tem esperado muito por esse plano e vivem dizendo sai hojo sai amanhã e a população carente tem ficado a mercer só de esperança e nada mais. acho q o governo deveria se interesar pela população humilde, e q realmente ñ tenham casa pois existe pessoas q ganham 1 salário e ñ tem nem o que comer e estão esperando deziludido por esse plano,habitacional.eu achari q o governo e todos q governam dessem + atenção consideração e respeito pela população pobre,pois estamos aqui só na esperança de ñ sei quando:governador olhe para as classe pobre e analisem isso com rápidez poís chegará um dia em que:a população terá vergonha de de eleger e confiar em alguém.digo isso porque tb estou á esperá e luto ñ só pelos meus direitos e sim pelo a consideração que vcs deveriam nos dá.
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